03 maio, 2007

QS DEFICIENTES MENTAIS FRENTE AS NOVAS TECNOLOGIAS

Gostaria de continuar a destacar a importância da Informática Educativa e sua aplicabilidade para os deficientes mentais. Já foi citado o LOGO como um recurso da informática para os deficientes mentais e, continuar destacando o uso do computador, pelas diversas vantagens na sua exploração e sua utilização na prática pedagógica com essas pessoas.
Temos experiências positivas quanto o uso da informática educativa no cotidiano escolar com os deficientes mentais e Portadores de necessidades Especiais..
A criança com deficiência mental, exige atenção"especial" e deve ser compreendida em sua situação, tratando-a com todos os direitos do ser humano na fase de seu desenvolvimento. É necessário entendermos que se trata de uma criança diferente, e isto exige que pais, educadores e a sociedade se entendam à sua diferença.
O computador deve ser visto como uma ferramenta cognitiva, para viabilizar descobertas e o desenvolvimento das habilidades.
Devemos entender que não podemos mais ignorar o uso do computador e as novas tecnologias do processo ensino-aprendizagem, pois o cidadão deste final de século está rodeado pela informática nas mais diversas situações do dia-a-dia. Cabe à educação trabalhar este instrumento, para que, desta forma, possa contribuir para a inclusão da criança, jovem e adulto de deficiência mental nesse contexto. Precisamos preparar o cidadão para cada vez mais conviver com a informatização, presente na sua rotina diária, usando-a de forma correta e o mais adequado possível.

25 abril, 2007

Deficiência Mental

As pessoas com deficiência mental podem apresentar dificuldades em processar a linguagem escrita ou oral; focar uma informação ou entender informações complexas.
Para acessar a web, as pessoas com deficiência na aprendizagem, podem necessitar de diferentes modalidades ao mesmo tempo, para acessar a informação. Por exemplo, alguém que possui dificuldade na leitura, pode usar um leitor de tela com sintetizador de voz para facilitar a compreensão do conteúdo da página, enquanto uma pessoa com dificuldade em processar a audição, pode ser auxiliado por legendas para entender um áudio.
Outras pessoas precisam desativar animações ou sons a fim de focar o conteúdo da página, necessitar de mais tempo ou depender de imagens para entender o que lhe está sendo informado.

Formas de acesso ao computador

As formas de acesso ao computador podem ser divididas em quatro grupos:
Pessoas que não precisam de recursos especiais: são os usuários que apresentam alguma dificuldade de acesso mas não o suficiente para necessitar de adaptações.

Pessoas que necessitam de adaptações em seu próprio corpo: são os usuários que se beneficiam de órteses colocadas nas mãos ou dedos que facilitam o teclar. Alguns necessitam de pulseira de peso para diminuir a incoordenação e outros de faixas para restringir o movimento dos braços. A indicação desses recursos deve ser feita por um terapeuta ocupacional. Essas pessoas vão utilizar o computador sem modificações.

Pessoas que necessitam de adaptações do próprio computador: são os usuários para os quais a introdução de recursos no próprio corpo não são suficientes ou não são eficazes.

ADAPTAÇÕES:

Colmeia de acrílico- colmeia é uma placa confeccionada de acrílico transparente onde são feitos furos do tamanho das teclas. A função dos furos é facilitar o acesso da criança ao teclado sem que ela aperte todas as teclas ao mesmo tempo. Esse recurso é também utilizado para o teclado da máquina elétrica.
Teclados alternativos - Os teclados alternativos podem ser reduzidos ou ampliados. O teclado expandido possui letras maiores, em alto contraste e com menor número de informações na prancha. O teclado reduzido é utilizado quando a pessoa tem boa coordenação, mas pequena amplitude de movimento.
Teclado sensível - O teclado sensível é uma prancha que pode ser programada em zonas de tamanhos variáveis. Funciona associado a um programa que realiza a programação do número de informações, local de pressão e que pode estar ou não associado a um sintetizador de voz.
Mouse adaptado - existem vários modelos: mouse com 5 botões, cada um deles faz o cursor andar para uma direção e o último é o do click ou double click; mouse cujo movimento do cursor acontece através de rolos; mouse em formato de caneta, entre outros.
Tela sensível ao toque- onde o usuário com o dedo na tela comanda o cursor do mouse.
Pessoas que necessitam de programas especiais: os usuários que necessitam de programas especiais são aqueles que vão interagir com o computador com o auxílio de acionadores externos, por não serem capazes de utilizar o teclado e o mouse, mesmo adaptados.
Os programas Comunique e Teclado Comunique são exemplos de softwares desenvolvidos no Brasil para o trabalho da Comunicação Alternativa. Os dois programas foram desenvolvidos pela terapeuta ocupacional Miryam Pelosi e são distribuídos gratuitamente nesse site.
Texto capturado do site em 25/04/07: http://www.tecnologiaassistiva.com.br/adcaa/comput/computador.asp

O uso da tecnologia no processo de inclusão escolar

Ao longo da história, a tecnologia vem sendo utilizada para facilitar a vida dos homens. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia é a diferença entre o “poder” e o “não poder” realizar ações.
No processo de inclusão de crianças com dificuldades motoras, o terapeuta ocupacional poderá coordenar:
· Adaptações ambientais como: rampas, barras nos corredores, banheiros e sala de aula, tipo de piso, sinalização dos ambientes, iluminação e posicionamento da criança dentro da sala de aula considerando sua possibilidade visual.
· Adaptação postural da criança na classe com a adequação da sua cadeira de rodas ou carteira escolar e adequações posturais nas atividades das aulas complementares ou de lazer.
· O processo de ensino-aprendizagem com a confecção ou indicação de recursos como: planos inclinados, antiderrapantes, lápis adaptados, órteses, pautas ampliadas, cadernos quadriculados, letras emborrachadas, textos ampliados, máquina de escrever ou computador.
· O recurso alternativo para a comunicação oral com a utilização de pranchas de comunicação ou comunicadores e,
· A independência nas atividades de vida diária e de vida prática com adaptações simples como argolas para auxiliar a abertura da merendeira ou mochila, ou copos e talheres adaptados para o lanche.

Quem trabalha com tecnologia assistiva

Muitos profissionais podem estar envolvidos no trabalho da tecnologia assistiva como engenheiros, educadores, terapeutas ocupacionais, protéticos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, oftalmologistas, enfermeiras, assistentes sociais, especialistas em audição, entre outras áreas.
O terapeuta ocupacional no trabalho da tecnologia assistiva tem um papel central nas discussões sobre as diferentes formas de acesso, na integração das funções sensoriais e motoras, no desenvolvimento da funcionalidade dos membros superiores e outras partes do corpo para o controle do meio ambiente e na aquisição da independência nas atividades de vida diária, na avaliação e adaptação da postura sentada e outras posturas para a realização das atividades diárias (King, 1999).
Para atender às necessidades de cada cliente, no trabalho com a tecnologia assistiva, é função do terapeuta ocupacional conhecer e analisar os recursos existentes e determinar quais os dispositivos que melhor se aplicam às diferentes situações do dia a dia. Cada recurso deve ser vivenciado pelo terapeuta ocupacional e incorporado à sua prática com os usuários da tecnologia assistiva. Texto capturado em 25/04/07 do site
http://www.tecnologiaassistiva.com.br/adcaa/ta/tecnologia.asp

23 abril, 2007

Possibilidades...



Um exemplo prático e simples de trabalhar com tecnologias com alunos Down é através do ambiente computacional de aprendizagem LOGO. Pois segundo uma professora da rede pública estadual que já realizou esta experiência, o aluno portador da Síndrome de Down, pode ampliar seus limites estimulando-se e enriquecendo-se cognitivamente.
Outro exemplo é um projeto que está sendo desenvolvido no Centro Universitário Franciscano de Santa Maria/ RS, onde foi desenvolvido um projeto de interfaces para um Jogo Multimídia direcionado à Portadores de Síndrome de Down. O conteúdo completo do trabalho encontra-se no seguinte endereço:
http://www.serg.inf.puc-rio.br/ihc/papers/IHC2004/201-204-IHC2004+.pdf
A professora Lucila Maria Costi Santarosa do NIEE- Núcleo de Informática na Educação Especial – Porto Alegre/RS, relata que através de redes telemáticas está se buscando criar uma “Escola Virtual”, um ambiente de interação, comunicação e acesso à informação, envolvendo crianças e jovens com síndrome de Down, paralisia cerebral, deficiência mental, deficiências múltiplas, surdos e cegos.
Acrescento parte do texto onde Lucila Maria Costi Santarosa diz que:
“Os propósitos do trabalho que estamos desenvolvendo são:

* estudar as possibilidades de uso de meios telemáticos, particularmente o correio eletrônico, no processo de comunicação/interação entre crianças e jovens portadores de necessidades educativas especiais;
*desenvolver alternativas de interação/comunicação e acesso à informação, oportunizando o intercâmbio e troca de mensagens entre portadores de necessidades educativas especiais dentro e fora do país, visando a produção de materiais cooperativos em ambientes de aprendizagem telemáticos;
*criar estratégias de intervenção e avaliar os efeitos do ambiente de aprendizagem telemático no desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo de portadores de necessidades educativas especiais.”
Maiores informações assim como o conteúdo completo do trabalho encontram-se no seguinte endereço: http://www.inf.ufsc.br/sbc-ie/revista/nr2/Santarosa02.htm

Tecnologia assistiva - 3



Recursos de acessibilidade ao computador

Conjunto de hardware e software especialmente idealizado para tornar o computador acessível, no sentido de que possa ser utilizado por pessoas com privações sensoriais e motoras.
São exemplos de equipamentos de entrada os teclados modificados, os teclados virtuais com varredura, mouses especiais e acionadores diversos, softwares de reconhecimento de voz, escâner, ponteiras de cabeça por luz entre outros.
Como equipamentos de saída podemos citar a síntese de voz, monitores especiais, os softwares leitores de texto (OCR), impressoras braile e o linha braile.