25 abril, 2007

Deficiência Mental

As pessoas com deficiência mental podem apresentar dificuldades em processar a linguagem escrita ou oral; focar uma informação ou entender informações complexas.
Para acessar a web, as pessoas com deficiência na aprendizagem, podem necessitar de diferentes modalidades ao mesmo tempo, para acessar a informação. Por exemplo, alguém que possui dificuldade na leitura, pode usar um leitor de tela com sintetizador de voz para facilitar a compreensão do conteúdo da página, enquanto uma pessoa com dificuldade em processar a audição, pode ser auxiliado por legendas para entender um áudio.
Outras pessoas precisam desativar animações ou sons a fim de focar o conteúdo da página, necessitar de mais tempo ou depender de imagens para entender o que lhe está sendo informado.

Formas de acesso ao computador

As formas de acesso ao computador podem ser divididas em quatro grupos:
Pessoas que não precisam de recursos especiais: são os usuários que apresentam alguma dificuldade de acesso mas não o suficiente para necessitar de adaptações.

Pessoas que necessitam de adaptações em seu próprio corpo: são os usuários que se beneficiam de órteses colocadas nas mãos ou dedos que facilitam o teclar. Alguns necessitam de pulseira de peso para diminuir a incoordenação e outros de faixas para restringir o movimento dos braços. A indicação desses recursos deve ser feita por um terapeuta ocupacional. Essas pessoas vão utilizar o computador sem modificações.

Pessoas que necessitam de adaptações do próprio computador: são os usuários para os quais a introdução de recursos no próprio corpo não são suficientes ou não são eficazes.

ADAPTAÇÕES:

Colmeia de acrílico- colmeia é uma placa confeccionada de acrílico transparente onde são feitos furos do tamanho das teclas. A função dos furos é facilitar o acesso da criança ao teclado sem que ela aperte todas as teclas ao mesmo tempo. Esse recurso é também utilizado para o teclado da máquina elétrica.
Teclados alternativos - Os teclados alternativos podem ser reduzidos ou ampliados. O teclado expandido possui letras maiores, em alto contraste e com menor número de informações na prancha. O teclado reduzido é utilizado quando a pessoa tem boa coordenação, mas pequena amplitude de movimento.
Teclado sensível - O teclado sensível é uma prancha que pode ser programada em zonas de tamanhos variáveis. Funciona associado a um programa que realiza a programação do número de informações, local de pressão e que pode estar ou não associado a um sintetizador de voz.
Mouse adaptado - existem vários modelos: mouse com 5 botões, cada um deles faz o cursor andar para uma direção e o último é o do click ou double click; mouse cujo movimento do cursor acontece através de rolos; mouse em formato de caneta, entre outros.
Tela sensível ao toque- onde o usuário com o dedo na tela comanda o cursor do mouse.
Pessoas que necessitam de programas especiais: os usuários que necessitam de programas especiais são aqueles que vão interagir com o computador com o auxílio de acionadores externos, por não serem capazes de utilizar o teclado e o mouse, mesmo adaptados.
Os programas Comunique e Teclado Comunique são exemplos de softwares desenvolvidos no Brasil para o trabalho da Comunicação Alternativa. Os dois programas foram desenvolvidos pela terapeuta ocupacional Miryam Pelosi e são distribuídos gratuitamente nesse site.
Texto capturado do site em 25/04/07: http://www.tecnologiaassistiva.com.br/adcaa/comput/computador.asp

O uso da tecnologia no processo de inclusão escolar

Ao longo da história, a tecnologia vem sendo utilizada para facilitar a vida dos homens. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia é a diferença entre o “poder” e o “não poder” realizar ações.
No processo de inclusão de crianças com dificuldades motoras, o terapeuta ocupacional poderá coordenar:
· Adaptações ambientais como: rampas, barras nos corredores, banheiros e sala de aula, tipo de piso, sinalização dos ambientes, iluminação e posicionamento da criança dentro da sala de aula considerando sua possibilidade visual.
· Adaptação postural da criança na classe com a adequação da sua cadeira de rodas ou carteira escolar e adequações posturais nas atividades das aulas complementares ou de lazer.
· O processo de ensino-aprendizagem com a confecção ou indicação de recursos como: planos inclinados, antiderrapantes, lápis adaptados, órteses, pautas ampliadas, cadernos quadriculados, letras emborrachadas, textos ampliados, máquina de escrever ou computador.
· O recurso alternativo para a comunicação oral com a utilização de pranchas de comunicação ou comunicadores e,
· A independência nas atividades de vida diária e de vida prática com adaptações simples como argolas para auxiliar a abertura da merendeira ou mochila, ou copos e talheres adaptados para o lanche.

Quem trabalha com tecnologia assistiva

Muitos profissionais podem estar envolvidos no trabalho da tecnologia assistiva como engenheiros, educadores, terapeutas ocupacionais, protéticos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, oftalmologistas, enfermeiras, assistentes sociais, especialistas em audição, entre outras áreas.
O terapeuta ocupacional no trabalho da tecnologia assistiva tem um papel central nas discussões sobre as diferentes formas de acesso, na integração das funções sensoriais e motoras, no desenvolvimento da funcionalidade dos membros superiores e outras partes do corpo para o controle do meio ambiente e na aquisição da independência nas atividades de vida diária, na avaliação e adaptação da postura sentada e outras posturas para a realização das atividades diárias (King, 1999).
Para atender às necessidades de cada cliente, no trabalho com a tecnologia assistiva, é função do terapeuta ocupacional conhecer e analisar os recursos existentes e determinar quais os dispositivos que melhor se aplicam às diferentes situações do dia a dia. Cada recurso deve ser vivenciado pelo terapeuta ocupacional e incorporado à sua prática com os usuários da tecnologia assistiva. Texto capturado em 25/04/07 do site
http://www.tecnologiaassistiva.com.br/adcaa/ta/tecnologia.asp

23 abril, 2007

Possibilidades...



Um exemplo prático e simples de trabalhar com tecnologias com alunos Down é através do ambiente computacional de aprendizagem LOGO. Pois segundo uma professora da rede pública estadual que já realizou esta experiência, o aluno portador da Síndrome de Down, pode ampliar seus limites estimulando-se e enriquecendo-se cognitivamente.
Outro exemplo é um projeto que está sendo desenvolvido no Centro Universitário Franciscano de Santa Maria/ RS, onde foi desenvolvido um projeto de interfaces para um Jogo Multimídia direcionado à Portadores de Síndrome de Down. O conteúdo completo do trabalho encontra-se no seguinte endereço:
http://www.serg.inf.puc-rio.br/ihc/papers/IHC2004/201-204-IHC2004+.pdf
A professora Lucila Maria Costi Santarosa do NIEE- Núcleo de Informática na Educação Especial – Porto Alegre/RS, relata que através de redes telemáticas está se buscando criar uma “Escola Virtual”, um ambiente de interação, comunicação e acesso à informação, envolvendo crianças e jovens com síndrome de Down, paralisia cerebral, deficiência mental, deficiências múltiplas, surdos e cegos.
Acrescento parte do texto onde Lucila Maria Costi Santarosa diz que:
“Os propósitos do trabalho que estamos desenvolvendo são:

* estudar as possibilidades de uso de meios telemáticos, particularmente o correio eletrônico, no processo de comunicação/interação entre crianças e jovens portadores de necessidades educativas especiais;
*desenvolver alternativas de interação/comunicação e acesso à informação, oportunizando o intercâmbio e troca de mensagens entre portadores de necessidades educativas especiais dentro e fora do país, visando a produção de materiais cooperativos em ambientes de aprendizagem telemáticos;
*criar estratégias de intervenção e avaliar os efeitos do ambiente de aprendizagem telemático no desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo de portadores de necessidades educativas especiais.”
Maiores informações assim como o conteúdo completo do trabalho encontram-se no seguinte endereço: http://www.inf.ufsc.br/sbc-ie/revista/nr2/Santarosa02.htm

Tecnologia assistiva - 3



Recursos de acessibilidade ao computador

Conjunto de hardware e software especialmente idealizado para tornar o computador acessível, no sentido de que possa ser utilizado por pessoas com privações sensoriais e motoras.
São exemplos de equipamentos de entrada os teclados modificados, os teclados virtuais com varredura, mouses especiais e acionadores diversos, softwares de reconhecimento de voz, escâner, ponteiras de cabeça por luz entre outros.
Como equipamentos de saída podemos citar a síntese de voz, monitores especiais, os softwares leitores de texto (OCR), impressoras braile e o linha braile.

Tecnologia assistiva - 2

Adequação Postural

Ter uma postura estável e confortável é fundamental para que se consiga um bom desempenho funcional. Fica difícil a realização de qualquer tarefa quando se está inseguro com relação a possíveis quedas ou sentindo desconforto.
Um projeto de adequação postural diz respeito à seleção de recursos que garantam posturas alinhadas, estáveis e com boa distribuição do peso corporal. Além destes objetivos, a adequação postural buscará também o controle e prevenção de deformidades músculo-esqueléticas, a melhora do tônus postural, a prevenção de úlceras de pressão, a facilitação das funções respiratórias e digestivas e a facilitação de cuidados.
Indivíduos cadeirantes, por passarem grande parte do dia numa mesma posição, serão os grandes beneficiados da prescrição de sistemas especiais de assentos e encostos que levem em consideração suas medidas, peso e flexibilidade ou alterações músculo-esqueléticas existentes.

22 abril, 2007

Dia Mundial da Síndrome de Down



No dia 21 de março de 2007 foi lançada, no Senado Federal, a campanha "Aprendendo com as Diferenças", para marcar o Dia Mundial da Síndrome de Down (21 de março), instituído pela associação Down Syndrome International (DSI). Flávio Arns afirma, na justificativa do projeto, que estímulos e apoio proporcionam aos portadores da síndrome a superação de barreiras sociais, fazendo com que elas interajam como "protagonistas na sociedade, na escola, no trabalho, nos esportes e nas artes". Muito boa a iniciativa, é por aí que venceremos o preconceito e a exclusão...

Tecnologias e Deficiência Mental


A Informática Educativa já é realidade em muitas escolas brasileiras, e os governos têm se preocupado em qualificar professores para realizar o trabalho através das novas tecnologias. Entretanto ainda há um grande “temor” por parte de muitos dos nossos colegas professores em realizar o trabalho pedagógico utilizando as novas tecnologias, e quando se fala no trabalho pedagógico aliado à tecnologia com alunos portadores de necessidades especiais parece que fica ainda mais difícil.
No entanto, quando estudamos sobre Tecnologias e Deficiência Mental, percebemos que a presença do computador, quando fundamentada em um projeto educacional, no dia-a-dia das crianças com Síndrome de Down faz grande diferença, pois oportuniza o enriquecimento de suas possibilidades através de interações diversas que ampliam assim o seu campo cognitivo. Neste sentido tem surgido muitas formas de auxílio que contribuem para proporcionar a ampliação de habilidades às pessoas com deficiência, uma delas é a Tecnologia Assistiva (TA), “Cook e Hussey definem a TA citando o conceito do ADA - American with Disabilities Act, como “uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas funcionais encontrados pelos indivíduos com deficiências” (Cook e Hussey, 1995).”

19 abril, 2007

Alguns Conceitos de DM



Deficiência mental




A deficiência mental refere-se a padrões intelectuais reduzidos, apresentando comprometimentos de nível leve, moderado, severo ou profundo, e inadequação de comportamento adaptativo, tanto menor quanto maior for o grau de comprometimento.

DEFICIÊNCIA MENTAL

Redução permanente da capacidade intelectual que impossibilita de prover à subsistência, à higiene pessoal, de assumir responsabilidades pelos seus actos, que limita na via social, que faz carecer de tutor, de acompanhamento e de vigilância.

DEFICIÊNCIA MENTAL

Considera-se deficiência mental o funcionamento intelectual significativamente inferior á media, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização dos recursos da comunidade, saúde e segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho.
Fonte: Livro “A inserção da Pessoa com Deficiência no Mundo do Trabalho – O resgate de um direito de cidadania” (Lucíola Rodrigues Jaime e José Carlos do Carmo)

16 abril, 2007

CAA - Comunicação Aumentativa e Alternativa


Prancha de comunicação,vocalizador portátil e vocalizador com varredura.

É importante ressaltar que, tanto no “conceito” como na “composição” da TA, de acordo com a legislação norte-americana, encontramos os termos “Recursos” e “Serviços”. Então, objetivando ampliar atividades funcionais de uma pessoa com deficiência, coloca-se a sua disposição um recurso facilitador, um instrumento ou utensílio que especificamente contribuirá no desempenho da tarefa desejada. O serviço de TA auxiliará, a partir da avaliação do usuário, na seleção ou confecção do recurso apropriado, na elaboração de estratégias para um bom desempenho funcional e na aplicação e ensino de utilização do recurso, em prática contextualizada, na tarefa pretendida.
Os serviços de TA poderão ou não ser necessários e comumente envolvem profissionais de áreas como a: terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiologia, educação, psicologia, enfermagem, medicina, engenharia, arquitetura, design e técnicos de muitas outras especialidades.
CAA - Comunicação Aumentativa e Alternativa
Destinada a atender pessoas sem fala ou escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade em falar e/ou escrever. Recursos como as pranchas de comunicação, construídas com simbologia gráfica (BLISS, PCS e outros), letras ou palavras escritas, são utilizados pelo usuário da CAA para expressar suas questões, desejos, sentimentos, entendimentos. A alta tecnologia dos vocalizadores (pranchas com produção de voz) ou o computador com softwares específicos, garantem grande eficiência à função comunicativa.



Tecnologia assistiva- 1





Tecnologia Assistiva - TA é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e conseqüentemente promover Vida Independente e Inclusão.
Num sentido amplo percebemos que a evolução tecnológica caminha na direção de tornar a vida mais fácil. Sem nos apercebermos utilizamos constantemente ferramentas que foram especialmente desenvolvidas para favorecer e simplificar as atividades do cotidiano, como os talheres, canetas, computadores, controle remoto, automóveis, telefones celulares, relógio, enfim, uma interminável lista de recursos, que já está assimilada a nossa rotina e, num senso geral, “são instrumentos que facilitam nosso desempenho em funções pretendidas”.
Para introduzirmos o conceito da TA adaptamos uma citação Mary Pat Radabaugh que diz: “Para as pessoas, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis”.
Cook e Hussey definem a TA citando o conceito do ADA - American with Disabilities Act, como “uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas funcionais encontrados pelos indivíduos com deficiências” (Cook e Hussey, 1995).
A TA deve ser então entendida como um auxílio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou possibilitará a realização da função desejada e que se encontra impedida por circunstância de deficiência ou pelo envelhecimento.
Podemos dizer que o objetivo maior da TA é proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado e trabalho.

Capturado em 16/04/07 do site: www.cedionline.com.br/artigo_ta.html

12 abril, 2007

Cuidados diferentes para cada deficiência na Escola



Na educação inclusiva não se espera que a pessoa com deficiência se adapte à escola, mas que esta se transforme de forma a possibilitar a inserção daquela.

Tarefas individuais para D.M:

Geralmente os deficientes mentais têm dificuldade para operar as idéias de forma abstrata. Como não há um perfil único, é necessário um acompanhamento individual e contínuo, tanto da família como do corpo médico. As deficiências não podem ser medidas e definidas genericamente. Há que levar em conta a situação atual da pessoa, ou seja, a condição que resulta da interação entre as características do indivíduo e as do ambiente. Informe-se sobre as especificidades e os instrumentos adequados para fazer com que o jovem encontre na escola um ambiente agradável, sem discriminação e capaz de proporcionar um aprendizado efetivo, tanto do ponto de vista educativo quanto do social.

Sugestões:

1- Posicione o aluno nas primeiras carteiras, de forma que você possa estar sempre atento a ele.
2- Estimule o desenvolvimento de habilidades interpessoais e ensine-o a pedir instruções e solicitar ajuda.
3- Trate-o de acordo com a faixa etária.
4- Só adapte os conteúdos curriculares depois de cuidadosa avaliação de uma equipe de apoio multiprofissional.
5- Avalie a criança pelo progresso individual e com base em seus talentos e suas habilidades naturais, sem compará-la com a turma.


Incluir significa oferecer educação de qualidade para todos

Inclusão digital auxilia na inclusão social


Todos sabemos que uma criança com Sídrome de Down, sendo bem estimulada, e aceita com amor poderá levar uma vida absolutamente normal, basta ter paciência, dedicação e respeitar seus limites.
“A educação inclusiva representa um passo muito concreto e manejável que pode ser dado em nossos sistemas escolares para assegurar que todos os estudantes comecem a aprender que o ‘pertencer’ é um direito, não um status privilegiado que deva ser conquistado.” SASSAKI, (1999). Neste sentido, entendo que a inclusão no processo educativo é a alternativa para a educação de pessoas com necessidades especiais e a sua participação mais efetiva em sociedade.
No entanto, assim como as colegas já colocaram, ainda são grandes os desafios. Um dos principais desafios é a mudança de postura do professor, que tem papel fundamental no desenvolvimento de seus alunos, mas especialmente no desenvolvimento dos alunos com necessidades especiais, para estes, precisa ser oportunizado diariamente atividades que os levem a refletir em direção ao pensamento lógico.
Neste sentido, muitos autores indicam a informática educativa como uma das alternativas que além de facilitar a inclusão, amenizam a discriminação social e impulsionam o pensamento lógico. Segundo Lúcia Santoro do Núcleo de Informática da UFRGS (Niee), “ Ambientes digitais de aprendizagem amenizam a discriminação social, criando oportunidades para pessoas cujos padrões de aprendizagem não seguem quadros típicos de desenvolvimento.”
Continuamos pesquisando....

DEFICIÊNCIA MENTAL: causas e riscos

As causas da deficiência mental são inúmeras e, segundo as pesquisas e leituras realizadas, convém dizer que mesmo os profissionais da saúde utilizr sofisticados recursos diagnósticos, muitas vezes não se e chega a definir com clareza a causa da deficiência mental.
fatores de risco que podem incidir desde a concepção até o início do trabalho de parto, são: desnutrição materna; má assistência à gestante;
doenças infecciosas: sífilis, rubéola, toxoplasmose;tóxicos: alcoolismo, consumo de drogas, efeitos colaterais de medicamentos (medicamentos teratogênicos), poluição ambiental, tabagismo;
genéticos: alterações cromossômicas (numéricas ou estruturais), ex. : Síndrome de Down, Síndrome de Matin Bell; alterações gênicas, ex.: erros inatos do metabolismo (fenilcetonúria), Síndrome de Williams, esclerose tuberosa, etc.
Há ainda, fatores de risco que vão incidir do início do trabalho de parto até o 30º dia de vida do bebê, e podem ser divididos em: Má assistência ao parto e traumas de parto; hipóxia ou anóxia (oxigenação cerebral insuficiente); prematuridade e baixo peso (PIG - Pequeno para idade Gestacional). icterícia grave do recém nascido - kernicterus (incompatibilidade RH/ABO).
Também há, fatores de risco que vão incidir do 30º dia de vida até o final da adolescência e podem ser: desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global; infecções: meningoencefalites, sarampo, etc. intoxicações exógenas (envenenamento) remédios, inseticidas, produtos químicos (chumbo, mercúrio, etc.); acidentes: trânsito, afogamento, choque elétrico, asfixia, quedas, etc. infestações: neurocisticircose (larva da Taenia Solium).
O que caracteriza um deficiente mental é o funcionamento intelectual considerado abaixo da média, considerando o período de desenvolvimento e em responder adequadamente às demandas da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação e cuidados pessoais, habilidades sociais, desempenho na família e comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, lazer e trabalho.
Para termos uma idéia apresento abaico o gráfico que nos mostra o indice de DM a nível mundial:

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde - OMS, aproximadamente 10% de qualquer população são portadoras de algum tipo de deficiência. O Brasil possui atualmente cerca de + 180 milhões de habitantes, logo + 18 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência. Desse total, 50% são portadoras de deficiência mental.

10 abril, 2007

Reflexão sobre integração...

Refletir sobre a integração da pessoa com deficiência mental implica necessariamente repensar o sentido atribuído à educação. Implica , portanto, atualizar nossas concepções de dar um significado aos propósitos educacionais, compreendendo a complexidade e a amplitude que envolvem o processo de construção de cada indivíduo, seja ou não deficiente.
A educação a que nos referimos tem um caráter amplo e complexo, envolvendo todas as ações e as relações produzidas pelo indivíduo e para ele, tendo como propósito uma atitude contínua de preparar e se preparar, formar e se formar, pela vida e para ela.
Assim entendendo, lembramo-nos de Freinet, para quem a "educação não é uma fórmula de escola, mas sim uma obra de vida".
O processo educacional voltado para as pessoas com deficiência mental deveria ser pensado nessa mesma perspectiva, ou seja, tendo em vista a preparação para a vida na família, na escola e no mundo.

Síndrome de Down: conhecendo um pouco sobre essa deficiência

Entre as Entre as diversas deficiências mentais e físicas existentes, falarei especificamente de uma a qual é muito conhecida em nosso meio – a Síndrome de Down (SD), conhecida também por mongolismo devido à aparência facial de seus portadores a qual os diferenciam dos demais portadores de deficiências.
A Síndrome de Down é responsável por 15% dos portadores de atraso mental que freqüentam instituições próprias para crianças especiais. Sua primeira descrição clínica foi publicada em 1866 por Langdon Down.
O diagnóstico preciso é feito através do cariótipo que é a representação do conjunto de cromossomos de uma célula. O cariótipo é, geralmente, realizado a partir do exame dos leucócitos obtidos de uma pequena amostra de sangue periférico. É também possível realizá-lo, antes do nascimento, depois da décima primeira semana de vida intra-uterina, utilizando-se tecido fetal.
Causa: A causa da Síndrome de Down é o excesso de material genético proveniente do cromossomo 21. Seus portadores apresentam três cromossomos 21, ao invés de dois, por isto a Síndrome de Down é denominada também Trissomia do 21.
Atualmente tem sido utilizado um marcador ultrassonográfico que podesugerir o diagnóstico da SD na décima segunda semana gestacional. Trata-se de uma medida, denominada translucência nucal, que é obtida da região da nuca do feto. Valores acima de 3 mm são característicos de alguns problemas congênitos (presentes ao nascimento), entre eles, a Síndrome de Down. Nestes casos é indicado o estudo do cariótipo fetal. A incidência da Síndrome de Down é de aproximadamente, 1 para 800 nascidos vivos.

Síndrome de Down e a relação com a Idade Materna: Segundo as leituras realizadas, há uma relação importante entre a concepção de crianças com a Síndrome de Down e a idade da mãe.
Aos 20 anos o risco é de 1 para 1600, enquanto que aos 35 anos é de 1 para 370 e, após os 35 anos a mulher tem maior probabilidade de ter filhos com a Síndrome de Down. A Síndrome de Down ocorre em todas as raças e em ambos os sexos.

Características: As características clínicas da Síndrome de Down são congênitas e incluem, principalmente:
. Atraso mental;
. Hipotonia (fraqueza) muscular;
. Baixa estatura;
. Anomalia cardíaca:
. O Perfil do rosto apresenta-se geralmente achatado;
. As Orelhas pequenas;
. Os Olhos com fendas palpebrais oblíquas ( olhos puxados);
. A Língua é grande, protrusa e sulcada (além de maior é toda marcada por recortes, como se estivesse toda com pequenos cortes) ;
. Apresentam um encurvamento dos quintos dígitos (o dedo minguinho, geralmente apresenta-se encurvado);
. Há um aumento da distância do dedão do pé com o próximo dedo;
. A palma das mãos se apresenta com uma única prega.

Encaminhamentos:
A criança com Síndrome de Down deve ser encaminhada, o mais precocemente possível, para serviços especializados que orientem os pais sobre o prognóstico e a conduta terapêutica. A qualidade de vida dos afetados depende, principalmente, dos cuidados da família. A estimulação precoce melhora o desempenho neuro-motor, a hipotonia muscular e a linguagem.
Existem programas específicos de estimulação precoce para portadores de Síndrome de Down em diversas instituições especializadas na educação de crianças excepcionais, como por exemplo, a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Outras entidades especializadas no atendimento e divulgação de informações sobre a Síndrome de Down são a Fundação Síndrome de Down com sede no Brasil e a Down Syndrome WWW Page com sede nos Estados Unidos.

Expectativa de vida: A expectativa de vida para os pacientes com Síndrome de Down é de, aproximadamente 35 anos e depende da presença e da gravidade da anomalia cardíaca. Em relação a fertilidade, as mulheres com Síndrome de Down têm um risco de 50% de terem crianças igualmente afetadas, enquanto homens com Síndrome de Down dificilmente se reproduzem, devido ao atraso mental.
Os pacientes com a Síndrome de Down apresentam imunodeficiência, o que leva a maior suscetibilidade a infecções, além de risco aumentado de desenvolver neoplasias (câncer), particularmente leucemia. São comuns também distúrbios respiratórios. Estima-se que 65% a 80% dos fetos com a Síndrome de Down são abortados espontaneamente.

09 abril, 2007

Deficiência Mental




  • Segundo dados da Organização Mundial de Saúde - OMS, aproximadamente 10% de qualquer população são portadoras de algum tipo de deficiência. O Brasil possui atualmente cerca de + 180 milhões de habitantes, logo + 18 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência. Desse total, 50% são portadoras de deficiência mental.

    O que eles precisam?
    Eles precisam exatamente das mesmas coisas que qualquer um de nós: dignidade, respeito, liberdade, educação, saúde, lazer, assistência social, trabalho e amparo. Direitos fundamentais e inalienáveis de todos os seres humanos.

    A Deficiência Mental caracteriza-se por registrar um funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação e cuidados pessoais, habilidades sociais, desempenho na família e comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, lazer e trabalho.

04 abril, 2007

Diagnóstico de deficiência mental



Embora a deficiência mental possa ser identificada precocemente, a escola com frequência é o local em que surge pela primeira vez a hipótese de que uma criança tenha essa condição, em razão da demanda de aprendizagens escolares específicas.
O diagnóstico de deficiência mental, a ser realizado por um médico ou psicólogo e por um pedagogo, deve levar em consideração o momento da vida, bem como a diversidade cultural, linguística e socioeconômica da pessoa. O teste psicométrico deve ser considerado como um indicador, a ser confirmado por pesquisa mais aprofundada, em cada caso. Se a hipótese for confirmada, a pessoa precisa receber atendimento e apoio favoráveis a seu desenvolvimento, a sua aprendizagem e a sua independência na vida cotidiana.

CONCEITO DE D. M.


Deficiência Mental é um estado onde existe uma limitação funcional em qualquer área do funcionamento humano, considerada abaixo da média geral das pessoas pelo sistema social onde se insere a pessoa. Isso significa que uma pessoa pode ser considerada deficiente em uma determinada cultura e não deficiente em outra, de acordo com a capacidade dessa pessoa satisfazer as necessidades dessa cultura. Isso torna o diagnóstico relativo.

Segundo critérios das classificações internacionais, o início da Deficiência Mental deve ocorrer antes dos 18 anos, caracterizando assim um transtorno do desenvolvimento e não uma alteração cognitiva como é a Demência. Embora o assunto comporte uma discussão mais ampla, de modo acadêmico o funcionamento intelectual geral é definido pelo Quociente de Inteligência (QI ou equivalente.